terça-feira, 27 de dezembro de 2011

+ de 2000 acessos... Obrigado!

Olá pessoal, 

Chegamos a mais de 2.000 acessos. Esse blog não teria sentido se não fosse por vocês. Então meu muito obrigado! Aproveito para desejar a todos um ótimo ano novo. Que 2012 seja um ano de muita paz, saúde, alegrias e muita coisa boa para todos! Reserve um momento para estar ao lado de quem você ama. Simples momentos são os que guardamos para sempre e nos deixam saudades...


Forte abraço!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

106 livros sobre mídias sociais, comunicação e web para download



"A leitura é para o intelecto o que o exercício é para o corpo."
(Joseph Addison)
 
Clique aqui e tenha acesso a diversos livros gratuitos. 

sábado, 5 de novembro de 2011

Prova para professores é mais uma jabuticaba

(Reproduzo o artigo de João Batista Araujo e Oliveira publicado no O  Estado de São Paulo de 1/11/2011.)
Sempre julguei que uma prova nacional para professores fosse uma boa solução. Selecionaria pessoas equipadas para o magistério e apontaria às instituições formadoras aspectos importantes na preparação dos recursos humanos. A recente iniciativa do Ministério da Educação (MEC) mostrou-me que meu repentino otimismo era infundado. Mais uma vez, venceram as corporações. O documento produzido pela comissão responsável reproduz a geleia geral característica dos cursos de Pedagogia, ancorados em teorias da moda, sem fundamentação nem compromisso com os graves problemas da formação do professor, em especial nas matérias básicas. As audiências públicas e os órgãos responsáveis pelos sistemas de ensino não trouxeram racionalidade ao debate.

A menção de que experiências de outros países foram consideradas tampouco diz grande coisa, tendo em vista a seletiva capacidade de ouvir dos que conduzem tais questões. A modelagem do exame com base no famigerado Enem, o mais frágil e controvertido dos testes produzidos pelo MEC, aumenta o pessimismo.

Falta racionalidade à proposta que foi apresentada para debate pelo MEC: uma matriz com três dimensões, dez “competências” e dez “eixos” do conhecimento. Inexiste diferenciação entre professores de creches, pré-escolas e séries iniciais. Os conteúdos das disciplinas centrais – elaborados por comissões formadas por vários especialistas – ocupam 3 a 4 linhas cada, num documento de 15 páginas. Não é possível que essa seja a única contribuição de tão selecionado grupo.

Alguns exemplos e contrastes: na matriz de referência não há referência ao fato de que um educador de pré-escola precisa conhecer as cantigas infantis, mas se afirma que necessita “atuar em situações do cotidiano escolar com base na legislação vigente”. A palavra literatura aparece uma única vez, mas se espera que o professor “compreenda aspectos culturais, sociais, ambientais, políticos, econômicos e tecnológicos da sociedade e suas interfaces com a educação”. Deu para perceber? 90% do documento trata dessas platitudes ou “competências”.

Vale comparar essa melíflua proposta com os concursos públicos para as carreiras sérias. Num concurso típico, os tópicos que vão cair na prova são explícitos – qualquer pessoa sabe o que precisa estudar e onde encontrar a informação. E sabemos que esses concursos têm conseguido recrutar os melhores candidatos. Na prova do MEC a maioria esmagadora das “competências” é do tipo genérico: “promover ações no âmbito da comunidade escolar, com vistas à inclusão e ao respeito às diversidades”. Reproduz o viés do Enade, a prova de conclusão de curso superior aplicada aos professores e nada acrescenta que possa mudar os rumos da educação.

Seria um enorme avanço se os professores de Língua Portuguesa dominassem e ensinassem o código alfabético, o código ortográfico e tivessem formação suficiente para ler e interpretar um texto com os alunos. No caso da matemática, o esperado era que tivessem condição de ensinar o sistema de numeração decimal, as quatro operações e soubessem explicar e representar as propriedades das operações, frações, decimais e porcentagens na reta numérica. Em ciências, que dominassem alguns conceitos básicos, como a noção de sistemas, evolução, ciclos e a teoria atômico-molecular, para apresentar os fenômenos e características associadas aos seres vivos e não vivos. Nada disso, parece, cairá na prova do MEC.

Pouco se conhece sobre o que faz uma pessoa ser bom professor. Mas é certeza que não há correlação com titulação ou número de cursos superiores realizados. Há fortes evidências de que um professor bem-sucedido é o que domina bem os conteúdos e sabe um pouco mais para entender as implicações do que ensina. As pedagogias eficazes são associadas a um profundo conhecimento da matéria e às formas adequadas de comunicá-la. Esse é o tipo de conhecimento pedagógico relevante.

Liping Ma, da Universidade Stanford, mostrou que professores chineses com apenas nove anos de escolaridade conseguem resultados muito melhores com seus alunos do que seus colegas norte-americanos, que, apesar de terem cursos de graduação e pós, não conhecem a fundo a matemática elementar e as maneiras de ensiná-la. O último relatório do National Council on Teacher Quality, nos EUA, mostra a precariedade da formação dos professores de Matemática pelas faculdades de educação e analisa como são inadequados os livros didáticos usados nas faculdades daquele país. Aqui, nem sequer temos esses livros – mas queremos desenvolver “competências”. Conteúdo da disciplina, parece, é questão secundária.

Não existe receita para formar professores. A evidência científica é bastante limitada. A experiência dos países com melhores níveis de ensino varia em torno de alguns pontos centrais: atrair jovens com boa formação para a carreira, exigir prova de conhecimentos antes do ingresso, estabelecer rigorosos estágios probatórios nos anos iniciais. Em algumas áreas já sabemos quais conhecimentos são relevantes. Fugir disso é querer colher jabuticaba. Com a prova do MEC continuaremos a formar professores com muitas competências no que é periférico e pouca competência no que é essencial.

A qualidade do professor é o nó górdio da qualidade do ensino. Sabemos que a educação só terá chance de melhorar no País quando tivermos professores qualificados. Estamos diante de mais uma oportunidade perdida para avançar e de possibilidades de enorme retrocesso.

O que você pensa a respeito? Como reverter esse quadro?

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Oficina de Prezi (Turma 2)

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Oficina de Prezi (Turma 2), um álbum no Flickr.

Hoje, 20 de outubro, tive a oportunidade de compartilhar o Prezi com outros educadores que mostraram-se desejosos de utilizar o recurso em seus Núcleos de Tecnologia e em atividades pedagógicas.

Poste abaixo o que achou da oficina.

Um carinhoso abraço!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Oficina de Prezi

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Oficina de Prezi, um álbum no Flickr.
O III Sementes está sendo realizado no Canto da Siriema para educadores de diversos municípios de Minas Gerais que atuam nos Núcleos de Tecnologia. Hoje, 19 de outubro ministrei oficina sobre o Prezi, um editor de apresentações que permite aliar interatividade, conectividade e mídias diversas.

Amanhã tem mais!

Obrigado a todos que participaram. Poste a seguir o que achou da oficina.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Estação Jovem - 2011

"Qual a distância entre o lixo e um brinquedo ou arte? A criatividade!"

Quando somos crianças não temos medo da imaginação, tão pouco de onde ela pode nos levar. Quando crescemos perdemos um pouco da magia e do desejo de sonhar. Nesse percurso temos saudades da infância e do tempo em que objetos simples do dia a dia eram lindos brinquedos e os rabiscos no papel eram obras de arte. 

Nos dias 10 e 11 de outubro estivemos no Estação Jovem, um evento que reuniu mais de 300 filhos de funcionários da Coca Cola FEMSA que entre atividades de lazer e aprendizado puderam perceber que o que é lixo para alguns pode ser brinquedo, arte e fonte de renda para outros.

 
Você já transformou uma garrafa pet em arte? Compartilhe!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Feliz dia do Professor!

Olá professor, 

Hoje com imenso carinho faço minha homenagem a todos aqueles que com coragem e amor se dedicam ao ato de educar por meio da docência. Não é um ato simples e de forma alguma é uma "missão", pois esta descaracteriza a profissionalização.

Todos fomos alunos e as vezes ainda somos, pois a formação deve ser uma ação constante em nossas vidas.

Ser professor em uma realidade tão complexa quanto a que vivenciamos é acreditar que podemos fazer a diferença mesmo em um contexto tão difícil e marcado pela desvalorização. Que tenhamos a coragem de fazer da sala de aula um lugar prazeiroso e oportuno para o aprender e, sobretudo que sejamos capazes de reivindicar nossos direitos por acreditar que educar vale a pena! 

Um carinhoso abraço a todos(as)!

sábado, 1 de outubro de 2011

Seminário: Aprendizagens e Jogos Digitais

Na próxima segunda feira 03/10 - 9h às 12h o NAP recebe a profª Drª Lynn Alves e o prof Dr. Eucídio Arruda no seminário: Aprendizagens e Jogos Digitais. Como incorporar os jogos nas práticas pedagógicas de ensino e aprendizagem?

Não deixe de participar. 
Acesse o Portal do NAP e inscreva-se!



Simpósio de Tecnologia da Informação e Comunicação - Uberaba

Durante os dias 29 e 30 de setembro a Secretaria de Educação de Uberaba com apoio dos Núcleos de Tecnologia Educacional e parceiros realizou o Simpósio de Tecnologia da Informação e Comunicação com o tema “Escola espaço de rede social” no anfiteatro da 5ª Região Integrada de Segurança Pública da Polícia Militar. 

O NAP esteve presente no dia 29 representado pelo Assessor de Comunicação Felipe Souza e pelo oficineiro Ramon Flauzino que participou da mesa redonda com o tema: “Fora da sala de aula, os alunos e até os professores fazem uso das redes sociais por lazer. Transformar esse lazer em aprendizado é um desafio. Como avançar frente a esse desafio?”

Oque você pensa sobre o assunto?


quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Carta Aberta ao Desembargador Roney Oliveira

Compartilho belíssima carta elaborada pelo prof. Luciano Mendes da UFMG que com imensa sabedoria e generosidade luta pela qualidade da educação e valorização do trabalho docente.


Belo Horizonte, 17 de setembro de 2011.

“Na aplicação da Lei, o Juiz atenderá aos fins
Sociais a que ela se dirige e às exigências
do bem comum.”(Art. 5º da Lei de Introdução
às Normas do Direito Brasileiro)

A gente não quer só comida A gente quer comida Diversão e arte A gente não quer só comida A gente quer saída Para qualquer parte...
A gente não quer só comida A gente quer bebida Diversão, balé A gente não quer só comida A gente quer a vida Como a vida quer...
A gente não quer Só dinheiro A gente quer dinheiro E felicidade A gente não quer Só dinheiro A gente quer inteiro E não pela metade...
(Comida – Titãs)

Caríssimo Senhor Desembargador:
Foi com imensa tristeza que soube de Vossa decisão de determinar o imediato retorno dos professores mineiros ao trabalho, ou seja, às salas de aula. Não posso negar, também, que fiquei surpreso ao ler o teor do texto que fundamenta/justifica a decisão de Vossa Senhoria.

Como cidadão, professor, e, como o Senhor, funcionário público remunerado pela população – inclusive a dos “grotões mineiros” em que, segundo vosso texto, fruto de vosso insuspeito conhecimento de causa, as crianças vão à escola “mais atraídos pelo pão do que pelo ensino” –, também considero importante que “na aplicação da Lei, o Juiz atenderá aos fins Sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum.” Mas, pergunto, Senhor Desembargador, estaria mesmo a vossa decisão colaborando para o bem comum?

No plano nacional, a nossa primeira Constituição, de 1824, já determinava que a educação elementar seria pública e gratuita. Em nosso passado recente, a Magna Constituição de 1988 garante esse mesmo direito e expande ao determinar a natureza pública e subjetiva do mesmo. O mesmo faz, como não poderia deixar de fazê-lo, o Estatuto da Criança e do Adolescente (1991) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996).
Veja, Senhor Desembargador, em Minas Gerais a primeira legislação para a instrução pública, a Lei no. 13, é do ano de 1835. Ou seja, foi uma das primeiras leis que nossos legisladores acharam por bem aprovar porque reconheciam, mesmo dentro de limites às vezes estritos, a importância da educação pública. De lá para cá, se contarmos, veremos centenas de atos legislativos que, como aquela Lei fundadora, vieram garantir o legítimo direitos dos cidadãos a uma educação pública, gratuita e de qualidade.

No entanto, poderíamos perguntar: estariam esses direitos sendo garantidos de fato? Sabemos que não, e não apenas para os dos “grotões mineiros”. E isto não apenas hoje.

Ensina-nos a história da educação mineira que desde o século XIX tem-se muito claro que os professores constituem elemento fundamental para a qualidade da escola. No entanto, desde lá também se sabe o quão difícil é garantir a entrada e permanência dos professores na profissão. Veja, Senhor Desembargador, o que dizia um Presidente da Província de Minas em 1871, isto é, há 140 anos: “À par da crêação das escolas normaes devem se augumentar os vencimentos dos professores. Não se pode esperar que procurem seguir carreira tão pouco retribuída aquelles, que, depois de instruídos nas escolas normaes, sejão convidados para outros empregos com esperança de um futuro lisongeiro”. [Antonio Luiz Affonso de Carvalho, Presidente da Província de Minas Gerais, em 02/03/1871]

Passados todos estes anos, e não são poucos, o que demonstram, hoje, a experiência dos professores mineiros e as mais diversas pesquisas acadêmicas é que em breve faltarão professores para a escola básica brasileira. Aliás, para algumas disciplinas essa falta já é sentida hoje. Mas não apenas isto. O mais grave é que, independentemente do número, verifica-se que a profissão perdeu, de vez, o poder de atrair/seduzir jovens talentos. Ou seja, a tarefa socialmente relevante e culturalmente fundamental de conduzir as novas gerações ao mundo adulto já não atrai parcela significativa (e necessária) de sujeitos dessa mesma sociedade. É como se os jovens estivessem dizendo: não vale a pena jogar o melhor das minhas energias nessa tarefa, apesar de sua relevância social e cultural.

Veja, pois, Senhor Desembargador, que o poder público mineiro vem lesando, há séculos, nossas crianças em seu mais que legítimo direito à educação. E, convenhamos, a considerar o atual salário dos professores mineiros, mesmo se comparado ao Vosso tempo de “vacas magras”, a atual administração estadual nada fez para atacar o problema. Muito pelo contrário, o agravou com a famigerada política de subsídio. Considere, pois, Senhor Desembargador, que as “queridas vacas”, como dizia a adorável professora do Drummond, estão tão magras que em breve delas não teremos nem o leite, nem a carne, nem o osso e nem mesmo o berro!

É louvável, Senhor Desembargador, a Vossa preocupação com a fome das crianças dos “grotões mineiros”, assim como com a garantia do direito à educação para a toda a população mineira e com os danos causados pela greve ao alunado. Por outro lado, não posso concordar que essa greve seja abusiva ou que precisaria se arrastar ad aeternum. Parece-me, aqui, que uma das formas de a Justiça contribuir para garantir, na aplicação da Lei, os “fins Sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum”, seria obrigar Estado mineiro a cumprir, sem subterfúgio, a legislação existente e instruí-lo a reformar a péssima Carreira Docente em vigor. Esta contribui mais para a desmotivação do professorado do que lhe acena com os justos ganhos decorrentes da busca por mais e melhor formação e da comprovada experiência adquirida no exercício da profissão.

Sabemos, Senhor Desembargador, que a justa decisão daquele que, mantido pelo poder público, tem o dever e a legitimidade para decidir, é, também, aquela que interpretando a Lei, de mãos dadas com a experiência passada, descortina, no presente, o futuro que pretende criar. A Justiça, Senhor Desembargador, se faz quando se tem em mente os problemas (futuros) que nossas soluções criarão ou deixarão de criar. A Justiça se faz, também, quando combate injustiças duradouras e possibilita a criação de condições de uma duradoura justiça!

Se o direito à educação de qualidade não se faz apenas garantindo o acesso, este direito está, hoje como ontem, ameaçado, e sua garantia não se faz na sala de aula e no pátio da escola, mas nas ruas e nas praças ocupadas pelos professores em greve. Neste momento, a continuidade da greve como forma de obrigar a administração estadual a responder, de fato, à situação humilhante dos professores estaduais com melhores salários e condições de trabalho, é a única forma de garantir o direito à educação, em cuja defesa todos nos irmanamos.

As crianças que freqüentam a escola pública e as famílias que pagam impostos para que o Estado a garanta, Senhor Desembargador, “não querem só comida”. Querem tudo a que têm direito! Têm direito, inclusive, a professores felizes e satisfeitos com seus salários e suas condições de trabalho! Professor que foi, aluno que aprendeu com alguma professora nos bancos de uma escola, o Senhor Desembargador deve saber também que a única forma de fazer uma boa escola ou uma boa escola é que os professores tenham, eles também, os seus direitos reconhecidos e protegidos. Eles não querem “só comida”!

Finalmente, Senhor Desembargador, é preciso lembrar que, contrariamente o ditado popular, nem sempre onde há fumaça há fogo. E, às vezes, pode haver fogo sem haver fumaça. Para isto, bastaria ver a Praça da Liberdade na sexta feira. O “gás de pimenta” pode “ser fogo”, como disse, em mensagem eletrônica uma professora que lá estava: “Para quem nunca inalou gás de pimenta, a sensação é a seguinte: um fogo na cara, um ódio no coração e muita tosse”. Mesmo sem a cobertura da fumaça, foi lá que o Estado de Minas, por meio de seus agentes legalmente constituídos, nos deu uma péssima lição de cidadania. Penso, Senhor Desembargador, que o episódio da Praça da Liberdade, este sim, merecia uma rápida investigação e a punição exemplar daqueles que, atualizando o que há de pior em nossa história, violentaram não apenas os professores, mas todos nós, cidadãos deste país. Logo, imagino, também ao Senhor.

Acalentando o sonho de que nossas crianças e jovens possam ter garantido o direito a uma escola de qualidade e que os professores mineiros tenham garantido o seu legítimo direito a lutar pelos seus direitos, envio cordiais saudações.

Luciano Mendes de Faria Filho
Professor de História da Educação da UFMG
Coordenador do Projeto Pensar a Educação Pensar o Brasil – 1822/2022

terça-feira, 30 de agosto de 2011

NAP divulga programação de setembro!


Participe das atividades formativas do NAP e amplie seus conhecimentos sobre uso de tecnologias na educação. Há oficinas de curta e longa duração,cursos a distância e grupos de trabalho.

Nos encontramos na oficina de Jogos Eletrônicos e no curso a distância: Uso de softwares livres na educação.

Clique aqui e confira a progrmaação.

Reserve um tempo e ótima formação!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas

Ruben Alves

Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.

Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.
 
 Como o educador pode encorajar os alunos e despertá-lo para a maior das aprendizagens que está no conhecimento de si mesmo e na busca pelos seus ideais?

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Ninguém é Substituível!

 Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.
Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível"!
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.
Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.
De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:
- Alguma pergunta?
- Tenho sim. E Beethoven?
- Como? - o encara o diretor confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?

Silêncio…

O funcionário fala então:
- Ouvi essa estória esses dias, contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar. Então, pergunto: quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico?

O rapaz fez uma pausa e continuou:
- Todos esses talentos que marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, mostraram que são sim, insubstituíveis. Que cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Não estaria na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe, em focar no brilho de seus pontos forte s e não utilizar energia em reparar seus 'erros ou deficiências'?

Nova pausa e prosseguiu:
- Acredito que ninguém se lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo , se Picasso era instável , Caymmi preguiçoso , Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico… O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos. Mas cabe aos líderes de uma organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços, em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.

Continuou.
- Se um gerente ou coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe, corre o risco de ser aquele tipo de técnico de futebol que barraria o Garrincha por ter as pernas tortas, ou Albert Einstein por ter notas baixas na escola, ou Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.

Olhou a sua a volta e reparou que o Diretor, olhava para baixo pensativo. Voltou a falar.
- Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados… Apenas peças…
E nunca me esqueço de quando o Zacarias, dos Trapalhões, que 'foi pra outras moradas'. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... E hoje, para substituí-lo, chamamos…ninguém…Pois nosso Zaca é insubstituível.” – concluiu o rapaz e o silêncio foi total.

É possível encontrar novos funcionários para as vagas dos que saíram, novos amigos para amenizar a falta dos que estão distantes, novos amores para os corações partidos... Eles, entretanto, nunca terão a mesma essência dos que ficaram para trás.

"No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você é ...
e outras que vão te odiar pelo mesmo motivo …
Acostume-se a isso …
Com muita Paz de Espírito ...”

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Minha escola verde ideal

Enquanto convivemos com escolas cercadas por paredes de cimento e currículos engessados outras escolas surgem com propostas desafiadoras. A Escola Verde está situada em Bali e ensina crianças a construir, fazer jardinagem, criar (e entrar para a universidade). O ponto central do campus é o Coração da Escola em forma de uma espiral, talvez um dos maiores prédios no mundo feito de bambu sem suporte.


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O que estou lendo?

Pergunta difícil, sobretudo em um curso tão instigante como o de Mestrado em Educação da Puc Minas. A dica de hoje é o Livro: 20 lições que aprendi - sobre navegadores e web.  


 Boa leitura!

sábado, 13 de agosto de 2011

Educadores participam de Oficina sobre BrOffice no NAP

No período de 9 a 12 de agosto educadores participaram da Oficina sobre o BrOffice. Você sabe o que é? Já utilizou? O que era um bicho de sete cabeças ficou simples...

O BrOffice pode apoiar os educadores no planejamento, ser utilizado pelos alunos na realização de trabalhos escolares, em apresentações de slides, criação de arquivos de imagens, elaboração de planilhas de cálculos e criar um banco de dados.

Confira alguns momentos da formação. Se você participou, comente e compartilhe o que achou...

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Estudar vale a pena!

Ouço essa frase desde criança e agora que cresci e tornei-me um educador vejo o quanto faz sentido. Já dizia Paulo Freire "A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tão pouco a sociedade muda." 

Penso no estudo como uma porta que nos abre horizontes e infinitas possibilidades. No princípio temos medo do desconhecido, com o tempo nos sentimos confortáveis com os primeiros aprndizados e quando menos percebemos já incorporamos o conhecimento e ele já não é uma teoria e sim uma prática.


Sim, estudar vale muito a pena!

Conheça a campanha do Instituto Unibanco e comente, você acha que "Estudar vale a pena?"